sábado, 17 de agosto de 2013

Injustiça Tributária

A Revista Super Interessante desse mês (Agosto de 2013) traz alguns dados que demonstram a injustiça tributária que impera em nosso país.
Vejamos um importante trecho dessa reportagem:

"No Brasil, 45% da arrecadação tributária vem de impostos cobrados sobre as coisas que consumimos. Nos países ricos, a média é 29%. Conclusão: nós taxamos demais nossos produtos. ´Os tributos que incidem sobre o consumo são os mesmos para pessoas ricas e pobres`, diz João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Uma possível saída é reduzir essas taxas, e compensá-las criando alíquotas mais altas de imposto de renda. Dessa forma, as classes média e baixa passariam a pagar menos - porque os produtos que elas consomem seriam menos taxados. E os ricos passariam a pagar mais.
Isso porque a alíquota máxima de imposto de renda no Brasil é de 27,5% - um valor extremamente baixo pelos padrões internacionais. Praticamente todos os países têm alíquotas mais altas, que incidem sobre os cidadãos de maior renda. Na Suécia, por exemplo, quem ganha mais de US$ 5.400 mensais paga imposto de renda de 56,6%. Até países de carga tributária menor que a brasileira, como EUA, Chile e África do Sul, cobram impostos mais altos dos cidadãos de alta renda, com alíquotas entre 35% e 40%. ´Nesse sistema, cada um paga de acordo com o que pode´explica Olenike..."

Essa matéria, cujo título é "quanto custa um país" traz diversos outros pontos de suma importância. Os Autores da Reportagem apenas não citaram o Imposto sobre Grandes Fortunas, presente na Constituição Federal e ainda não regulamentado.
Eis um bom assunto para reflexão.

2 comentários:

  1. Lamentável que um país como o Brasil ainda continue nessa situação.
    Esse país tem tudo para se tornar um país mais justo, no entanto, muitos dos que estão no controle do poder não fazem nada para que isso aconteça!
    Absurdo um pobre pagar a mesma tributação que um rico. Isso só mostra quanta injustiça há nesse país.
    Isso sem contar a má distribuição de renda!!!

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